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Dicas Valiosas para Fisioterapeutas que aprendi com um chaveiro




A busca constante por melhorias, tanto na empresa quanto na capacidade de atendimento, fazem parte das aspirações de grande parte dos Fisioterapeutas que optam em empreender e se destacar no mercado atual.


Como em outras ocasiões, o texto tem como finalidade a busca por valorização profissional e foi embasado no cotidiano. Gosto muito (Bernardo) de refletir baseado em situações que me cercam, e, sempre que posso, tento contextualizar na nossa área de atuação: Fisioterapia.


Hoje, fui fazer uma cópia de uma chave no chaveiro do meu bairro, que moro há quase 40 anos (pouco mais de 37 para ser mais preciso). O chaveiro sempre esteve instalado na parte da frente de sua casa, em um pequeno espaço de aproximadamente 9 metros quadrados (menor que um quarto convencional em média). Sempre foi um local bem descuidado, sujo, desorganizado, sem sinalização adequada, pouca iluminação, porém sempre fui muito bem atendido pelo senhor e seu filho. Sempre me atenderam com muita educação e respeito.

Para minha (feliz) surpresa, hoje, ao chegar no estabelecimento do chaveiro, me deparei com o local reformado, com balcão novo, gesso no teto e nova iluminação, paredes pintadas, nova placa de identificação na fachada, outros itens a venda muito bem organizados e visíveis, novo piso e com todo o ambiente bem limpo. Outro ponto que fiquei feliz, foi saber que ele aceitava cartões de débito e crédito para pagamento, o que, na minha opinião, é indispensável atualmente. Coincidência ou não, nos 20 minutos que permaneci aguardando meu serviço ser finalizado presenciei 3 clientes entrarem e demandarem algo ao chaveiro.


Contrastando com a bela história acima, ainda vejo inúmeros colegas fisioterapeutas descuidando do local onde realizam o atendimento, com paredes sujas e mal conservadas, fachadas feias e sem nenhum atrativo, identidade visual apagada e sem impacto, atendendo com roupas inadequadas, prestando mais atenção no celular que no próprio cliente (parece até brincadeira, mas não é). E surpreendentemente, muitos locais na Fisioterapia não aceitam pagamentos com cartões de debito e/ou credito. Pasmem, até o chaveiro antigo do bairro já tomou providencias e se adequou, mas muitos Fisioterapeutas ainda se negam a oferecer este benefício e facilidade ao seu cliente. Ao investigar o motivo deste (enorme) equívoco, escuto normalmente duas desculpas: “a taxa do cartão é muito alta” e “Se aceitar o cartão terei de emitir a nota/recibo e pagar o imposto”.


Lembrando que a emissão da nota/recibo e consequente imposto referente ao serviço prestado deve ocorrer a cada venda feita, independente da forma de recebimento ocorrida. Se queremos respeito e valorização do nosso trabalho temos que pensar em uma ordem de grandeza maior. Eu, como exemplo, adoro pagar impostos, rs, quanto mais, melhor (claro que dentro da menor alíquota possível, de acordo com as regras tributárias vigentes). Te convido a mudar alguns paradigmas: Invista em seu local de atendimento e permita o maior conforto e praticidade ao seu cliente, pois ele é a razão pela qual você estudou (e estuda) durante anos e investe todo seu tempo profissional.


Sucesso e ótimos negócios

Abraços,

Bernardo Chalfun

CEO Fisioconsult – Soluções de Gestão em Fisioterapia

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