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PRECIFICAÇÃO NA FISIOTERAPIA: DICA VALIOSA


Olá Fisioterapeutas Empreendedores. Esta é uma dúvida muito comum e vários colegas fazem esta pergunta em cursos e consultorias: Como calcular o preço do atendimento na Fisioterapia.


Importante ressaltar que devemos sempre oferecer um valor agregado em nossos serviços, com objetivo de solucionar um (ou mais) problema (s) de nossos clientes. Ou seja, como muitos especialistas recomendam, não devemos colocar preço nos nossos serviços e, sim, valor.


Um dos pontos mais importantes para precificar seus serviços é entender seus custos. O quanto seu valor cobrado vai ser além de seus custos, deve ser compatível com o quanto de valor você entrega ao seu cliente. Um pouco subjetiva esta conta, mas bem coerente. rs


Sendo assim temos que entender todos os custos mensais da empresa, sem se esquecer de nenhum, mesmo aqueles eventuais ou anuais. Por exemplo: Décimo terceiro, que pagamos no final do ano, o valor deve ser dividido por 12(doze) e computado no cálculo mensal.


Outros custos, que geralmente são esquecidos, e que devem ser lembrados e computados:


– Depreciação dos equipamentos: Refere-se a perda de valor dos equipamentos com o passar do tempo. Não lembramos deste custo até o momento que desejamos vender o equipamento usado e comprar um novo. rsrs


– Pró-labore dos sócios (real, equivalente ao que eles trabalham na empresa, não necessariamente o contábil). Por exemplo: Se o sócio trabalhar 6 horas como Fisioterapeuta e 2 como administrador, deveria ter seu salário (pro-labore) calculado com valores de mercado para as horas desempenhadas.

– Custos trabalhistas: Muitas clínicas não assinam carteira e também não computam este gasto em seus custos mensais, e quando começam a ter estes gastos, o preço não estava ajustado da forma adequada.


A negligência ou esquecimento de algum custo na hora de calcular, analisar e refletir sobre sua precificação pode custar caro. Frequentemente percebo muitas clínicas e consultórios sem realizar o devido registro financeiro, e, consequentemente, sem ter a percepção real dos seus custos. Como consequência, não vendem pelo valor adequado, baseando sua precificação apenas no que o concorrente pratica e, assim, pode comprometer sua lucratividade ou, até mesmo, gerar prejuízos financeiros.


Fisioterapeutas, façam as contas. Registrem todas as informações financeiras e avaliem os preços que praticam.


Sucesso e bons Negócios!


Por: Bernardo Chalfun

Graduado em Fisioterapia pela Universidade Federal de Minas Gerais, pós-graduado em Gestão de Negócios pelo IBMEC e mestre em Administração pela FEAD.

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